quinta-feira, 31 de março de 2016

Conheça sobre o Bullying virtual


O Cyberbulling é um tipo de violência eletrônica do bullying, onde as agressões se dão através da internet ou de outras tecnologias relacionadas. Praticar cyberbullying significa usar o espaço virtual para intimidar e hostilizar uma pessoa (colega de escola, professores, ou mesmo desconhecidos), difamando, insultando ou atacando covardemente.

A maioria dos casos de cyberbullying rompem os limites do que consideramos lícito e facilmente se enquadram nos tipos penais. Geralmente as práticas estão associadas aos crimes de Ameaça (art. 147 do Código Penal); Calúnia (art. 138 do Código Penal);  Difamação (art. 139 do Código Penal); Injúria (art. 140 do Código Penal) ou Falsa Identidade (art. 307 do Código Penal).Quando isso ocorre, nascem os crimes cibernéticos propriamente ditos. E que podem ser definidos como qualquer atividade ilegal que se usa a internet, uma rede pública ou privada ou um sistema de computador doméstico. Além disso, a prática dessas ofensas desencadeia efeitos também na esfera cível, dentre elas, a obrigação de reparar os danos morais ou materiais proporcionados pelos autores das ofensas, conforme preceitua o artigo 159 do Código Civil Brasileiro onde, aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência, imperícia ou imprudência violar o direito ou causar prejuízo a outrem fica obrigado a reparar o dano.

As vítimas podem ajudar e muito na descoberta agressor, tomando medidas simples como imprimir imediatamente as páginas onde constam as agressões, identificarem as comunidades que são criadas com o intuito de denegrir a imagem da vítima, enfim, produzir provas da agressão virtual vem a ser o primeiro passo.

Os sete tipos mais comuns de cyberbullying são:

1) Calúnia: afirmar que a vitima praticou algum fato criminoso. Um exemplo comum seriam as mensagens deixadas no perfil de determinado usuário de uma rede social ou site de relacionamento, imputando a ele a pratica de determinado crime, como por exemplo, que certa pessoa praticou o crime de furto ou estupro.

2) Difamação: é imputar um fato a alguém, que ofenda sua reputação, pouco importando se o fato é verdadeiro ou não, o que importa é que atinja a sua honra objetiva. Ex: Fulana de Tal é devedora.

3) Injúria: é ofender a dignidade ou o decoro de outras pessoas, atingindo a sua honra subjetiva. Geralmente se relaciona a xingamentos que são postados no Facebook da vítima. Uma pessoa que filma a vitima sendo agredida ou humilhada e divulga no youtube também pratica o delito. Se a injúria for composta de elementos relacionados, a raça, cor, etnia, religião ou condição de pessoa idosa ou portadora de necessidades especiais, o crime se agrava e a pena a passa ser de reclusão de um a três anos e multa.

4) Ameaça: ameaçar a vitima de mal injusto e grave. O mais comum seria a vitima informar a autoridade policial que está recebendo ameaças de morte via SMS, mensagens in Box, telefonemas entre outras. Neste caso a pena será de detenção de um seis meses ou multa.

5) Constrangimento ilegal: em relação ao cyberbullying, esse crime se consuma no momento em que a vítima faz algo que não deseja fazer e que a lei não determine. Por exemplo, se um garoto envia uma mensagem instantânea para a vítima dizendo que vai agredir um familiar da mesma, caso não aceite ligar a câmera do seu computador (webcam), neste caso a pena é de detenção de três meses a um ano ou multa.

6) Falsa identidade: ação de atribuir-se ou atribuir a outra pessoa falsa identidade para obter vantagem em proveito próprio ou de outro individuo ou para proporcionar algum dano. Por exemplo, a utilização de perfis falsos em sites de relacionamento, no caso uma mulher casada, que se passa por solteira para conhecer outros homens e vice versa, ou até mesmo utilizar a foto de um desafeto para criar um perfil falso e proferir ofensas contra diversas pessoas, visando colocar a vitima em situação embaraçosa e constrangedora. A pena prevista para esse caso é de três meses a um ano ou multa.

7) Molestar ou perturbar a tranquilidade: Neste caso não estamos diante de um crime, mas sim, de uma contravenção penal, que permitirá que seja punido aquele que molestar a tranquilidade de determinada pessoa por acinte ou motivo reprovável, como por exemplo, o individuo que envia mensagens desagradáveis, incomodando a vítima. A pena neste caso é de quinze dias a dois meses ou multa.

Como denunciar o cyberbullying?

- Preserve as prova

Imprima e salve todas as ameaças recebidas. Alem do printscreem das telas, não apague e mantenha o cabeçalho dos e-mails (onde encontra-se o endereço de quem enviou a mensagem), copie o endereço das páginas e guarde possíveis mensagens recebidas.Entretanto, essas informações, por si só, não valem em um julgamento. É necessário que sejam autenticadas em um cartório para fazer uma declaração de fé pública de que o crime realmente existiu. Dessa forma, mesmo que o agressor apague o perfil ou a mensagem enviada, sua prova estará registrada e garantirá a materialidade do crime. Qualquer cartório tem competência para emitir uma Ata Notorial de que o crime existiu na Internet.

 - Procure uma Delegacia

Com as provas do crime, procure uma Delegacia da Policia Civil para registrar a ocorrência. Devido à carência de Delegacias Especializadas em Crimes Cibernéticos no país, muitos crimes ainda não são denunciados. É importante que a vítima não se sinta constrangida para fazer a denúncia. O bullying virtual atenta contra a dignidade da Pessoa Humana e é crime previsto no Código Penal.

 - Denuncie no próprio Site

Todos os sites, sejam contas de e-mails, redes sociais, salas de bate-papo, possuem um espaço para a comunicação entre o usuário e o prestador do serviço. Envie um email, ou clique no espaço indicado pelo próprio site para pedir a solicitação da remoção do conteúdo ofensivo. É um direito do usuário garantido nos Termos de Uso e de Conduta indicados ao criar uma nova conta.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Como criar um Manual de sua Marca?

Manual de Identidade da Marca
Um Manual da Marca deve definir a utilização correta da identidade visual de uma empresa para que ela alcance os resultados que deseja. Mas qual o objetivo deste manual? Simples: manter a consistência, a uniformidade e garantir a identidade.
Para que este processo se dê corretamente, o Manual da Marca atua como um guia infalível que mostra como a marca deve ser representada em diversas aplicações: aquilo que pode, como deve ser feito e o que não se deve fazer.

Riscos e benefícios do Manual da Marca

Uma marca que não possui um manual bem definido corre o risco de aparecer meio desajeitada por aí, meio pálida ou esticada demais. É fundamental para a marca que o seu cliente a identifique por aí sempre com a mesma apresentação. E isso não acontece por acaso - porque, se for assim, algo está errado!
O manual surge então para esclarecer todas as dúvidas, inclusive para evitar que elas se manifestem. Seja a agência ou o proprietário da marca, todos devem saber como trabalhar com a sua identidade visual, principalmente ao enviá-la aos fornecedores. Já pensou se o seu fornecedor decidisse colocar um verde no lugar do vermelho porque acha que ficou melhor? E se, por exemplo, ele julgar que com a mesma fonte da marca dele tudo fica mais bonito na apresentação? Já pensou, hein?
Marca é marca! Consistência, uniformidade, identidade – aquilo que mesmo à distância, você já sabe o que é. Se a sua consegue isso, parabéns, você está no caminho certo. Mas se ainda são necessários alguns ajustes, estamos aqui para ajudar você.

Passo a passo para criar o manual da sua marca

1º passo: Defina a marca

É o elemento mais importante: deve ser apresentada com suas assinaturas, além da construção e conceito. O grid de construção da marca deve estar presente no manual com a finalidade de mostrar a proporção da marca e sua base de alinhamento. Isso garante que a marca não fique com o comprimento ou altura errados, seguindo as devidas proporções.
Já as assinaturas devem ser apresentadas nas versões horizontal e vertical e também nas versões alternativas, como a marca monocromática. E não se esqueça de incluir a escala de redução da marca, pois isso garante a sua legibilidade.
2º passo: Qual a tipografia correta?
A tipografia é fundamental. O manual deve mostrar as famílias tipográficas usadas na marca, descrevendo o nome da fonte escolhida e a aplicação dela com o alfabeto e os números. É preciso deixar bem claro qual é a fonte principal e quais são as secundárias.
A tipografia é fundamental

3º passo: Estabeleça a escala de cores

A escala de cores mostra quais são as cores institucionais e suas padronizações (que normalmente contém a aplicação RGB, CMYK e Pantone). Pontuar isso significa garantir que durante a aplicação a cor sairá exatamente como no manual.
A escala de cores mostra as cores institucionais e suas padronizações

4º passo: Peças institucionais

A papelaria corporativa constitui-se de uma série de peças utilizadas no cotidiano da empresa. Por meio dela, a empresa se apresenta, ou seja, mostra o seu rosto no ambiente coorporativo, materializando a marca e sua identidade. Esta é, portanto, a parte final do nosso manual. Nela se mostra como é feita a aplicação da marca, levando em conta os padrões adotados em produtos utilizados na empresa.
A primeira parte da aplicação se refere à papelaria e suas especificações (formato, tipo de papel, cores, acabamento etc.). Aqui se inclui o cartão de visitas, envelopes, CD, pasta etc. Na sequência, apresenta-se a parte virtual: e-mail padrão, e-mail marketing, apresentação de slides, site institucional etc. Por último, mostra-se a parte institucional: sinalização, veículos, acessórios, crachás, brindes etc.
Papelaria corporativa: a última etapa do Manual da Marca
Você já possui um manual para a correta utilização da sua marca? Conte aqui nos comentários!

sexta-feira, 18 de março de 2016

As tendências do Varejo em 2016

varejo

As tendências no varejo variam muito de ano para ano. Que tal saber quais foram as apostas que rolaram, para 2016, na NRF, um dos maiores eventos do setor.
Na 10ª edição da NRF, vários temas puderam sensibilizar e envolver os participantes, seja por meio das excelentes palestras, seja pela Feira de Tecnologia que acontecia em paralelo ao evento, além das visitas técnicas às empresas de destaque.
Sintetizar esse conhecimento não é tarefa das mais simples, mas confesso que gosto desse desafio e, mais ainda, gosto de compartilhar esses aprendizados e inspirar os que foram e os que não puderam participar do evento presencialmente, provocando reflexões e insights orientados à aplicação prática em nosso país e especialmente no Franchising. Vamos às principais tendências:
1. Millenials
Tema bastante difundido em várias das últimas edições da NRF, esse ano nosso grupo teve a impressão de maior efetividade prática nas soluções dos varejistas e fornecedores para poder entender e atender essa geração – composta por pessoas nascidas a partir de 1980 até os anos 2000 e que apresentam uma forma de se relacionar com as marcas, produtos e serviços bem diferente da geração anterior.
Além disso, esse grupo é exposto a vários tipos de informações e tem acesso mais fácil. Possuem em comum a alta conectividade, a proximidade com a tecnologia móvel, são impacientes e acelerados e exigem muita qualidade e transparência. Eles já representam 27% da população americana, cerca de 2 bilhões no mundo todo e devem atingir a marca de 75% da força de trabalho em 2025.
A Geração Z, nascida a partir dos anos 2000 também já começa a se relacionar com as marcas e essa nasceu definitivamente no mundo completamente móvel (mobile, celulares, tablets) e já está trazendo impacto para a sociedade. Entender melhor suas ambições, desejos, necessidades e forma de se relacionar dessas gerações (principalmente dos Millenials) está diretamente ligada ao conceito de marketing 3.0 com um olhar vivo, propósito claro e ações autenticas e verdadeiras. Isso é fundamental para que empresas de qualquer segmento assegurem a sustentabilidade e o sucesso de qualquer negócio.
2. Tecnologia e Conectividade
Sempre destaque, esse ano muitas soluções de armazenamento e cruzamento de informações foram apresentadas com menos “pirotecnia” e mais assimilação prática e, de certa forma, mais acessível para um grupo de empresas. Destaque para o IoT (Internet of Things ou Internet das Coisas) e soluções para o varejo em países mais avançados. As empresas varejistas, como Under Armour (Connected Fitness), também estão se estruturando para criar e oferecer ao mercado produtos com essas características, explorando a conectividade das pessoas com esses equipamentos, registrando seus dados (com permissão, claro) e depois gerando a possibilidade de oferecer soluções mais adequadas em termos de produtos e serviços.
Isso nos permite afirmar que, nos próximos anos, teremos cada vez mais soluções sobre esse tema e que é mais do que aconselhável que as empresas brasileiras fiquem antenadas sobre essa tendência e, de fato, utilizem essas novas soluções, especialmente pela forma acessível como a indústria de tecnologia tem se esforçado para entrega-las. O Big Data, sempre difundido, ganha cada vez mais notoriedade e traz para o varejo enormes desafios de não somente capturar as informações, mas saber trata-las para gerar insights relevantes para as empresas e conhecimento sobre os clientes, produtos, necessidades e desejos.
3. Parcerias & Colaboração 
Na Economia do Compartilhamento e altamente colaborativa, fica cada vez mais claro que as parcerias estratégicas serão fundamentais para as empresas atingirem patamares de performance superiores aos atuais ou até mesmo um elemento fundamental para a sua existência no futuro, que, seguramente, será cada vez mais competitivo e a velocidade dos concorrentes bem maior.Várias palestras apresentaram ações de parcerias entre indústria e varejo, entre as empresas de meios de pagamentos e prestadores de serviços, entre investidores e mercado de startups de negócios em geral.
A visão é de redução do prazo de desenvolvimento dos produtos e soluções e um “time-to-market” mais acelerado, mesmo que num formato de protótipo. Destaque para uma afirmação de que antes se estudava muito para implantar, hoje se implanta e se estuda muito depois, para avaliar os resultados e necessidades de ajustes. Ou seja, é quase 100% correto afirmar que o tempo para desenvolvimento tem que ser encurtado e, ao mesmo tempo, tem que ser absolutamente próximo ao mercado e integrado às parcerias, com o compartilhamento de experiências e competências complementares fundamentais para atingir o sucesso.
4. No-Friction & Experiência de Consumo 
O termo no-friction, traduzido como sem fricção ou atritos, foi bastante usado em várias palestras e traz enormes reflexões e impactos para as empresas nacionais. Ainda nessa linha, a expressão Seamless Commerce, ou comércio sem costuras, também nos envolve numa atmosfera de simplificar a vida de nossos clientes, uma vez que eles têm acesso às diversas informações e opções de consumo e, de certa forma, exigem das nossas empresas rapidez de atendimento, facilidade de relacionamento e atitude prática. Políticas de trocas de mercadorias, acesso ao website via aparelhos móveis, facilidade de compra e retirada em lojas físicas ou pagamentos eletrônicos com segurança e agilidade são algumas das formas que podem gerar uma experiência de consumo muito positiva ou muito negativa para os clientes.
A loja física manteve o seu destaque esse ano e reforçou o conceito de “Seamless Unified Brand Experience”, ou seja, a mesma experiência de marca em todos os pontos de contatos sem costuras, amarras ou atritos, integrando toda a experiência digital e física, sem distinção de canais de vendas. Mais uma vez se tornou imprescindível entender que os clientes querem se relacionar com a marca e não com os canais de vendas, afinal, eles não falam essa linguagem de canais. A Experiência de consumo deve estar relacionada ao poder que a empresa tem de centralizar suas estratégias no consumidor e assim gerar o seu engajamento com a marca e produtos e serviços.
5. Nem online nem offline: all line
Não existe estratégia digital, existe estratégia no mundo digital. Essa afirmação foi bastante enfática e gerou insights nos participantes em um dos painéis da NRF, que nos traz uma visão clara dos desafios de entendermos, com mais profundidade, a complexidade e o modelo mental (mindset) que as empresas e seus líderes precisam adquirir como uma nova competência para a sobrevivência dos negócios. Segundo o Google, não devemos nos preocupar com o On-Lineou o Off-Line, e sim com o ALL LINE, sendo essa expressão mais apropriada que as mais antigas “omnichannel” ou “phygital”, para descrever essa nova forma de fazer negócios, se relacionar com as pessoas, clientes e mercado e de acessar informações e conhecimento.
Estar preparado com a orientação de todos na empresa vai precisar de ajustes nos modelos de negócios de boa parte das empresas no Brasil, principalmente de varejistas e franqueadoras. Nesse caso das Franqueadoras também terá forte impacto nas operações franqueadas e na postura empresarial dos franqueados e suas equipes,  os quais precisarão estar alinhados com os princípios da marca que representam e terão que ser empoderados e capacitados para interagir nesse mercado sem muito controle ou direção de forças.
6.Propósito & Engajamento 
Nada disso será possível se as empresas não conseguirem, de fato, gerar o engajamento nos seus clientes e equipes e também nos parceiros de negócios, por meio de um propósito claro e da cultura corporativa efetivos e que gerem esse maior alinhamento de princípios e, obviamente, resultados interessantes e sustentáveis.
Numa rede de franquias esse desafio se amplia, e muito, por se tratar de um conjunto de empresários (franqueados) interdependentes que atuam sob uma mesma marca e know-how de negócios, mas nem sempre conseguem representar os interesses e diretrizes das marcas que representam de uma maneira exemplar e alinhada, gerando muito atrito na relação entre Franqueadora e Franqueados, seja motivado por uma ausência de clareza da própria Franqueadora, seja na fraca execução das diretrizes da marca no ponto de venda ou na gestão dos negócios de maneira despreparada.
Dessa forma, com esses insights e dentro de um cenário bastante desafiador da economia brasileira nesse ano, esse é um momento propício para refletirmos e irmos a fundo nos nossos negócios, revendo processos, aplicação de tecnologia, capacitação das pessoas, eficiência e produtividade de toda a cadeia de valor, certamente acompanhando o ritmo das mudanças e evoluções da sociedade e do mercado consumidor como um todo. Assim acreditamos na preparação de bases sólidas e sustentáveis para superar os desafios que estão por vir, e para a retomada do crescimento econômico podendo, assim, sair na frente no mercado.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Webdesign: beleza e funcionalidade para seu site


Antes de fazer qualquer rabisco do layout do seu site, você precisa entender que o seu público deve estar no centro de toda e qualquer ação. Não há como criar layout para site sem levar isso em conta! O web site da sua empresa deve ser percebido como uma ferramenta de marketing, capaz de gerar negócios e impulsionar as vendas. Nisto, durante a criação de layout do seu site, além de transmitir segurança e profissionalismo, deve ser capaz de se comunicar com o seu consumidor.

Nesse contexto, ter um layout atraente pode ser visto como uma obrigação básica, porém, de grande importância para o sucesso do seu web site. Nesse post apresentaremos 8 dicas de como fazer layout para site de maneira atraente e eficaz.

Equíbrio de cores no layout de páginas
Cada cor traz consigo um significado diferente, quando falamos sobre a psicologia das cores, percebemos claramente como uma cor pode passar mensagens e transmitir sensações distintas para quem visualiza. Por isso, nada como criar layout para site tomando muito cuidado na escolha das cores para conseguir um excelente resultado. Procure manter uma identidade visual que tenha harmonia com sua logo, experimente constrastes e cuidado para não exagerar na saturação das cores.
Veja abaixo alguns significados de cores:
  • Branco – purificador, perfeição, pureza, neutralidade, humildade, limpeza, claridade, frieza e esterilidade, pureza, inocência, reverência, paz, simplicidade, esterilidade, rendição, união;
  • Preto – luto, elegância, solidez, poder, modernidade, sofisticação, formalidade, morte, medo, anonimato, raiva, mistério, azar;
  • Cinza – elegância, humildade, respeito, reverência, sutileza;
  • Amarelo – concentração, disciplina, comunicação, ativa o intelecto, positividade, boa sorte;
  • Vermelho – paixão, entusiasmo, impacto, agressividade, força, energia, amor, liderança, masculinidade, perigo, fogo, raiva, revolução, “pare”.

Fontes na criação de layout de sites

Assim como as cores, um mal uso das fontes pode prejudicar visualmente o site e tornar a visita do seu cliente uma experiência bem desagradável. Um grande número de fontes, com muitos efeitos (sombra, bordas, etc), em diferentes tamanhos e com muitos detalhes podem causar uma má impressão. Alinhe com o programador para que o CSS do site mântenha a proposta do layout do seu site.

Padrão visual do site

Um dos principais problemas de navegação para os usuários, é a impressão que ele está mudando de site o tempo todo. A coerência estrutural do site transmite para os visitantes uma segurança na navegação. Elementos como o Header(cabeçalho) e o Footer (Rodapé) devem ser trabalhados em padrões que possam manter o usuário seguro da sua localização.
Um bom site começa por um bom nome:
Criação de nome online

Imagens no layout de páginas

O conhecimento acerca do seu público alvo deve orientar a construção visual do seu site, e dentro desse contexto muitos web sites cometem grandes falhas de comunicação. Se o seu site trabalha com o público local, procure imagens que possam transmitir essa mensagem de maneira eficiente.
A semelhança é um dos elementos utilizados no marketing para potencializar o efeito de uma mensagem. Muito cuidado com aquele banco de imagens apenas com fotos de pessoas estrangeiras.
Certifique-se de que está utilizando imagens de alta qualidade, mas não necessariamente pesadas, pois podem interferir na velocidade e no posicionamento do site. Escolha figuras nítidas e focadas para não dar a impressão de que o visitante está um site amador.

Menos é mais em sites na web

Não há como criar layout de site se ele não estiver alinhado com o planejamento estratégico e a sua missão crítica em todo esse plano. Entendemos por missão crítica, o principal objetivo a ser alcançado no seu site, por exemplo: Pedido de orçamento, cadastro de email, realização de uma compra. A missão crítica deve ser a ação mais fácil de ser cumprida em seu site. Posicione de maneira harmoniosa e fácil os ícones e chamadas para a ação (Call to action).
Botões com frases de incentivo como: “Compre agora”, “Entre em contato”, “Faça seu cadastro”, facilitam o direcionando do usuário para o cumprimento da missão crítica.
Evite carregar seu website com muitos elementos: fontes diferentes, tamanhos variados, muitas cores e imagens, etc. A eficiencia de sua página pode estar na simplicidade.
  • Veja aqui exemplos de sites criados por nossos designers para um restaurante japonês. Perceba como cada detalhe é importante para construir o melhor layout de páginas na web.

Crie personas

Personas são exemplos que humanizam e individualizam um mercado-alvo específico. Os personas auxiliam na criação de usuários hipotéticos que representam o seu público-alvo. O principal objetivo da criação de personas, consiste na tentativa de identificar e conhecer o seu cliente em um nível mais individualizado.
Nesse contexto, entender quais os sites que o seu público acessa, qual o tipo de conteúdo é relevante para ele, deve lhe orientar na composição estrutural do seu layout. Pontos importantes como por exemplo, a quantidade de informações em cada bloco de texto, qual o posicionamento ideal para uma chamada, podem ser orientados na perspectiva experimental da criação de personas.

Benchmarking 

Antes de começar a criar seu site, visite os dos concorrentes para analisar sua composição: layouts, fontes, corres, erros, acertos, modificações que poderiam ser feitas . Você não deve copiar, mas pode usar como exemplo, principalmente no que funcionou.
Inclua este case de sucesso entre suas referências de benchmarking: História de Sucesso, Point do Macarrão.

quarta-feira, 16 de março de 2016

As cores na identidade visual de sua empresa

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Sabe-se que a escolha das cores na criação de um projeto, seja de logotipo, de website ou até mesmo de uniforme, é de suma importância. Pensando nisso, fizemos um post que trata do assunto explicando, desde o começo, os conceitos da cor, sua importância e significados.
“Cor é mistério, definição iludida, é uma experiência subjetiva, uma sensação cerebral dependendo de três fatores relacionados e essenciais: a luz, um objeto e um observador.”
Enid Verity, Color Observed, 1980
O fascínio com o conceito de cor tem origem no período clássico da Grécia, quando o cientista e filósofo Aristóteles desenvolveu a primeira teoria conhecida de esquema de cores. Ele também foi um dos primeiros a comparar as cores com a música, a fim de criar definições para a lógica conceitual e acreditava que elas haviam sido enviadas do céu como raios: “em certo sentido, a luz torna as cores potenciais em cores reais”. Ele identificou quatro cores como correspondentes aos elementos básicos naturais: terra, ar, água e fogo.
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Desde então, muitos outros cientistas, como Isaac Newton e Johann Goethe têm demonstrado um grande interesse no assunto. Goethe, embora reconhecido principalmente por sua obra literária Fausto, tem sua Teoria das Cores (Farbenlehre) de 1810 considerada sua maior conquista.
Vamos discutir as aplicações práticas das teorias de cores existentes no ramo de identidade do design gráfico: logotipos e marcas. Em 1855, Hermann Helmholtz apontou magistralmente que “nunca percebemos os objetos do mundo externo diretamente. Pelo contrário, nós só percebemos os efeitos desses objetos em nossos próprios aparelhos nervosos, e sempre foi assim desde o primeiro momento da nossa vida”. Os efeitos especiais que as cores têm em nosso psicológico e como os designers fazem uso delas em seus projetos é a essência dessa introspecção para o branding.

As cores e os processos cerebrais

No livro “Color: A Course in Mastering the Art of Mixing Colors” (Cor: Um curso de dominação da arte de mistura de cores) de Betty Edwards, encontramos uma idéia inovadora destinada a ajudar estudantes de arte a melhor perceber as cores: vê-las como valores. Edwards aborda as incongruências do processo artístico educativo nas escolas e afirma que os alunos devem primeiro aprender a desenhar, em seguida, algumas teorias de cores básicas e só então a pintar. Ela baseia esta alegação em um fragmento de “The Complete Letters of Van Gogh” vol. 1 (As cartas completas de Van Gogh): “Anexei grande valor ao desenho e continuarei a fazê-lo, porque ele é a espinha dorsal da pintura, o esqueleto que suporta todo o resto”.
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O que Edwards quer dizer exatamente? Aprender a ver e desenhar as cores, como tons de cinza, em relação a uma escala de cinza, que gradualmente passa do branco ao preto. Os alunos precisam ser capazes de associar as cores com os tons existentes na escala, que é difícil, já que algumas cores são automaticamente percebidos como pálidas ou escuras quando isso não é realmente o caso.
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Por que isso é essencial? Uma percepção precisa dos níveis de valor de cores permite aos artistas uma organização das formas, espaços e contrastes – que intencionalmente cria uma bela composição.
Como uma informação interessante, pintores renascentistas desenvolveram um método chamadogrisaille para evitar contratempos com possíveis cores em suas artes. O termo vem do francês e é equivalente ao “cinza” (gris) e designa um processo que precede a pintura a óleo real. Eles criaram uma underpainting (camada inicial de tinta aplicada a uma tela, que serve como base para camadas subsequentes de tinta) monocromática, geralmente em tons de cinza, que pareciam desenhos e permitiam ao artista, em seguida, misturar tons e fielmente retratar as áreas iluminadas e sombreadas. Similarmente, as técnicas do brunaille(castanho) e do verdaille (verde) apareceram.
Como isso se traduz em design gráfico? O método grisaille também pode ser aplicado com sucesso em design de logotipos, como o designer David Airey aponta em seu livro “Logo Design Love: A Guide to Creating Iconic Brand Identities” (Amor pelo design de logo: Um Guia para a Criação de identidades de marca icônicas). Ele oferece como exemplo a 160over90, uma agência de design da Filadélfia, EUA, que lidrou os projetos de rebranding do Museu de Arte de Woodmere. Eles criaram o hábito de lançar suas principais opções de logo para os clientes em preto e branco, já que eles descobriram que as cores são tendenciosas. Esta é uma excelente dica que pode ser aplicada tanto em projetos pessoais como em trabalhos para terceiros.
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Edwards também conclui que, cientificamente falando, os desenhos fazem uso das funções visuais e percepções pertencentes ao hemisfério direito do cérebro, sem interferência, portanto, do lado esquerdo. Por outro lado no entanto, o envolvimento do hemisfério esquerdo do cérebro é necessário para a mistura de cores e, respectivamente, para pintar. Isso causa uma ligeira mudança na consciência – diferente do estado usual do cérebro – que os artistas geralmente percebem como uma entrada na zona de inspiração e criatividade.
“Na verdade, o campo das cores é um território com fronteiras irregulares localizadas em algum lugar entre as ciências e as artes, entre a física e psicologia, uma terra cuja configuração constitui uma fronteira entre estas duas culturas diversas.”
Manlio Brusatin, “A History of Colors”, 1991
O simbolismo das cores e como isso afeta o psicológico humano
O significado simbólico das cores é um campo de disputa, pois cada cor é um território ambíguo; elas podem ter conotações positivas ou negativas, que não é bem aceito pela comunidade científica. No capítulo seguinte, entraremos emuma viagem nas profundezas do simbolismo das cores básicas e a forma como estas influenciam a mente humana. Assim, você, designer, vai compreender melhor as nuances das cores sutis e saber como usá-las de acordo com o desejo dos seus clientes.
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Como designer gráfico que trabalha especificamente em projetos de identidade corporativa e marcas, você faz uso de um número limitado de cores e deve ser capaz de transmitir uma determinada mensagem alem de gerar uma resposta emocional aos clientes e seu público através do seu logotipo. Então, mais do que outros designers que criam ilustração vetorial complexa, padrões, texturas e assim por diante, uma das habilidades essenciais que você deve aprimorar é a de saber usar as cores. Isso se traduz não apenas em habilidades de harmonização de cores, mas também em dominar o simbolismo de cada cor básica, porque ela permeia todos os campos seguintes até a fase final do processo de criação.
“No simbolismo, a pureza de uma cor corresponde à sua pureza simbólica: as cores primárias para emoções primárias e cores secundárias e mistas, a complexidade simbólica.”
Verity, “Color Observed”
Branco – tradicionalmente representa a pureza e inocência nas culturas ocidentais (noiva e vestidos de batismo), enquanto que nas culturas orientais e africana é a cor da morte – mais uma vez um sinal da pureza da alma do falecido. Nas famosas máscaras do teatro chinês, branco também designa uma pessoa terrível, em oposição à representação ocidental de covardia – amarelo.
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Preto – especificamente significa a morte, o mal e gerais conotações negativas. Na extremidade oposta estão os antigos egípcios, para quem ela representava fertilidade, vida e crescimento. Devido à associação com a noite, o preto pode também expressar mistério e o desconhecido, enquanto ele é o símbolo de elegância suprema e simplicidade no mundo da moda.
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Vermelho – é geralmente associado a estimulação, a paixão, virilidade e perigo. Entre todas as cores, é a que causa menos polêmica entre os pesquisadores. Na Roma e Grécia antiga era a cor associada a guerra, enquanto na igreja cristã é encontrada em vestes dos sacerdotes. Na Rússia é a cor da liberdade, por causa das bandeiras erguidas durante a revolução contra os czares. Na China, o vermelho é uma cor habitual para vestidos de noiva, enquanto que outras cores são tradicionalmente usadas em enterros. Nos Estados Unidos, simboliza o amor, ação, dinamismo e poder (as listras na bandeira nacional é um exemplo disso).
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Amarelo – é considerado por pesquisadores a mais ambígua das cores. Ele simboliza características e sentimentos de lados opostos do espectro. Por um lado, é um sinal de inteligência, felicidade e iluminação, enquanto por outro lado representa a covardia, inveja e traição.
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Azul – é a cor mais misteriosa de todas devido ao fato de que, embora ela praticamente nos rodeie, sendo a cor do céu e da água, ela está ausente nos primeiros escritos, como a Bíblia. Hoje, geralmente representa tristeza e melancolia (você pode pesquisar sobre a “fase azul” de Picasso), mas também passa uma ideia de autoridade (os típicos ternos azuis escuros de funcionários da aeronáutica, etc).
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Verde – é geralmente usado para representar a juventude, esperança e vida nova, mas também significa ação e natureza (Pense Verde). Além disso, na Inglaterra, está associado com a figura heróica de Robin Hood e no Islã, é a cor do profeta Maomé, o que a torna praticamente sagrada alem de, na Irlanda, ter uma grande importância pois remete ao trevo de quatro folhas – um dos símbolos do país.
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Laranja – contém, curiosamente, pouco significado oculto. Não há expressões que a liguem a sentimentos. É geralmente associada ao calor e energia e é reconhecida por ser a cor das vestes dos monges budistas.
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Púrpura – o tom mais próximo do preto, devido ao fato de que reflete pouco a luz. É geralmente associada a sentimentos profundos em todos os domínios artísticos, realeza (porque era usado pela classe dominante numa época em que a tintura roxa era muito cara) e bravura.Untitled-13
Se podemos dar algum conselho quanto a escolha de cores adequadas para a identidade de uma marca, o conselho é: misture as preferências do seu cliente com o significado subjetivo de cores que discutimos acima.