Para se preparar para uma campanha, os candidatos, assim como seus assessores, precisam focar em estratégias de marketing — conceito que abrange diversas áreas de conhecimento visando o correto posicionamento de um produto ao seu consumidor em potencial (nesse caso, os eleitores). Dentro desse contexto, é essencial entender as diferenças entre marketing político e eleitoral a fim de traçar as ações corretas.
As estratégias de cada um são bem parecidas, e conhecer esses conceitos é fundamental para o sucesso de uma campanha. Quer saber mais detalhes sobre o assunto? Então, continue conosco e saiba como ser um político de sucesso!
O que é marketing político?
O marketing político pode ser considerado a área dentro do marketing que visa o contexto político-eleitoral. A aplicação desse conceito tem como base o marketing tradicional.
O objetivo é analisar diversos dados para entender os anseios e necessidades do eleitorado. Desse modo, é possível focar e adequar o discurso do candidato, criando uma imagem que poderá ser usada em futuras disputas eleitorais, como também em situações em que é preciso o apoio popular para atingir determinado objetivo.
Essa estratégia é seguida a longo prazo, geralmente, antes mesmo da campanha ou ainda durante o mandato. É com o marketing político que se criam as relações com o eleitorado, com a construção de um banco de contatos e o fortalecimento da relação com o público.
O que é marketing eleitoral?
O marketing eleitoral deriva do marketing político. A principal diferença nessa modalidade é que as ações são programadas, tem data de início e fim, logo, é voltado ao pleito.
O conjunto de atividades visa garantir a maior adesão possível a uma ideia ou causa, tomando como base as análises feitas durante o processo de marketing político. Sendo assim, o marketing eleitoral vem com o objetivo bem definido, que geralmente é tornar o candidato atraente nas eleições.
Essa diferença entre o marketing político e eleitoral é o que dá sentido às estratégias a serem adotadas em cada situação. Enquanto um foca na consolidação da marca, seja pessoal ou de partidos e coligações (como é o caso do marketing político), no outro o foco é a meta de conversão, ou seja, a eleição.
Quais são as reais diferenças entre marketing político e eleitoral?
Bom, até aqui você entendeu que o marketing eleitoral não poderia sobreviver sem o político, certo? Afinal, é o segundo quem dá o norte para o primeiro definir estratégias e ações durante uma campanha. Mas, na prática, você sabe a diferença entre eles?
Para você entender essa questão, tenha em mente a principal reclamação dos eleitores: “ah, mas o candidato X só aparece em época de eleição e depois some”.
Certamente, você já ouviu alguém falar essa frase, certo? Provavelmente, o candidato em questão só investiu em marketing eleitoral, ou seja, definiu as suas estratégias a curto prazo com um único objetivo: ganhar a eleição.
O marketing político, por sua vez, tem o intuito de criar uma imagem forte do parlamentar perante o público-alvo. Para isso, é preciso criar e desenvolver ações permanentemente — e não só em época de campanha.
Um candidato que está seguindo estratégias de marketing político não vai pedir votos aos seus eleitores, mas sim aproximar-se deles. Há diversas formas de fazer isso, como mantendo uma presença constante na internet, participando de eventos, dialogando constantemente com os seus eleitores (mandando e-mails, SMS etc.), entre outras.
A estratégia é extremamente importante, principalmente para os políticos que estão tentando a reeleição. Afinal, os eleitores estão cansados dos chamados candidatos sazonais, ou seja, aqueles que só aparecem na época eleitoral e não dão mais notícias.
O marketing político, portanto, é uma espécie de alicerce do marketing eleitoral — que ocorre somente durante a campanha. Por exemplo, na primeira modalidade de marketing é preciso, dentre outras coisas, traçar o perfil do candidato. Após um estudo sobre o público-alvo, é fundamental escolher as vestimentas e o tom do discurso mais adequado.
Feito isso, o marketing eleitoral entra em ação. Conhecendo bem o perfil do eleitorado, será possível elaborar slogans, propagandas, textos, imagens, planos de governo, que são atrativos para o público. Lembre-se de que, aqui, o objetivo é ganhar a eleição.