Começa hoje às 12:00h o Google I/O 2015, uma conferência de desenvolvedores Android de dois dias na qual serão apresentadas as principais novidades que os serviços, softwares e dispositivos do Google devem receber no segundo semestre de desse ano.
No evento do ano passado, por exemplo, a empresa apresentou o Android 5.0 “Lollipop” e os principais conceitos do Material Design. O evento acontece hoje e amanhã em San Francisco, na Califórnia, mas também é transmitido via streaming por aqui.
Com base em recentes notícias, boatos e nossas próprias expectativas com relação ao Google, escolhemos algumas das tecnologias, produtos e assuntos sobre os quais provavelmente ainda vamos ouvir falar pelos próximos dois dias. Veja quais eles são:
Nova versão do Android
O Google já anunciou que apresentaria, durante o I/O, a nova versão do seu sistema operacional, o Android M. E ainda que toda edição do evento traga anúncios sobre o futuro do Android, A versão M chama a atenção por representar uma mudança de nome, o que sugere que a atualização trará alterações mais notáveis às funcionalidades de aparelhos que rodam no sistema operaconal da empresa.
O Google já anunciou que apresentaria, durante o I/O, a nova versão do seu sistema operacional, o Android M. E ainda que toda edição do evento traga anúncios sobre o futuro do Android, A versão M chama a atenção por representar uma mudança de nome, o que sugere que a atualização trará alterações mais notáveis às funcionalidades de aparelhos que rodam no sistema operaconal da empresa.
Algumas das mudanças que talvez seja válido esperar são maiores funções de integração com outros dispositivos que rodam Android, pensando no conceito de “internet of Things”. Em outras palavras, é provável que surjam novas funções no sistema que permitam que seu smartphone se comunique com outros dispositivos da sua casa, como uma televisão que use o Android TV (ou um carro que use o Android Auto!). Alterações à forma como os dispositivos dão permissões a aplicativos também podem ser esperadas.
Android Home
O google já flerta há bastante tempo com a ideia de levar o seu sistema operacional para além de smartphones e tablets e trazê-lo para objetos domésticos, na perspectiva de “casas conectadas”. E com o aumento da quantidade e da qualidade de eletrodomésticos com funcionalidades de conexão, agora pode ser uma boa hora para levar adiante esse projeto.
Não é difícil imaginar um aplicativo para celular que reconheça outros dispositivos conectados que o usuário possui em casa e se comunique com eles, permitindo facilmente que o seu smartphone seja usado como uma espécie de “controle remoto universal” da sua casa.
Smartphones da linha Nexus
Os smartphones do Google em parceria com outros fabricantes sempre são lançamentos interessantes. Os Nexus 4 e 5, criados em parceria a LG, ofereciam excelente performance e ótimos recursos por um preço bastante acessível. Já o Nexus 6, desenvolvido junto com a Motorola, tinha características que o aproximavam de um modelo top de linha.
A empresa ainda não divulgou seus planos para o futuro dessa linha, mas boatos recentessugerem que dois dispositivos do Google devem sair esse ano: um com tela de 5,2 polegadas, feito em parceria com a LG, e outro com tela de 5,7 polegadas criado junto com a fabricante chinesa Huawei. Em breve, devemos saber se os rumores estavam certos.
Serviço de telecomunicações do Google
O Google anunciou recentemente o seu serviço de telefonia móvel, o Project Fi. O serviço foi criado em parceria com operadoras norteamericanas, e é comercializado nos Estados Unidos por US$ 20 mensais, mais US$ 10 por cada GB de dados contratados. No entanto, por ora apenas residentes dos Estados Unidos que tenham um Nexus 6 podem contratá-lo.
Na conferência que começa amanhã, esperamos descobrir como a empresa pretende ampliar esse serviço para outros aparelhos dentro dos Estados Unidos e, também, se ela pretende levar seu serviço de telecomunicações para outros países. Como, por enquanto, os usuários do Nexus 6 têm prioridade em acessar o serviço, pode ser que a empresa divulgue também algo sobre como os novos modelos dessa linha irão se ligar ao Project Fi.
Celulares modulares
Desde que foi anunciado, o projeto de celulares modulares do Google (chamado por lá de Project Ara) gerou interesse. Embora alguns engenheiros acreditassem que fosse impossível criar um sistema de módulos e peças que fossem totalmente compatíveis entre si, a empresa mostrou (com alguns percalços) um modelo funcional no ano passado.
Inicialmente, a previsão era que o resultado do Project Ara fosse lançado no início de 2015, mas até agora pouco foi dito sobre ele. Esperamos que a empresa fale, amanhã, sobre o que aconteceu com o projeto, em que pé ele está, quando podemos esperar pelo aparelho modular e como foi o processo de adaptar o Android para o sistema.
Dispositivos vestíveis
O lançamento do Apple Watch esse ano trouxe os dispositivos vestíveis para os holofotes novamente, e é bem possível que o Google anuncie algo para a sua linha de dispositivos. O anúncio pode vir na forma de outro smartwatch (afinal, a empresa anunciou três deles no I/O de 2014).
Outra possibilidade, porém, é que a mudança apresentada pelo Google seja um dispositivo vestível de outro tipo, como uma nova versão do Google Glass. Ou ainda, pode ser uma nova funcionalidade de integração desses dispositivos com smartphones e outros aparelhos que usem o sistema operacional da empresa.
Realidade virtual
Enquanto aparelhos complexes de realidade virtual como o Oculus Rift estão sendo desenvolvidos e lançados, os esforços do Google nessa área se resumem, basicamente, ao Google Cardboard. E, por mais interessante que seja a ideia de usar seu smartphone como uma ferramenta de realidade virtual (uma ideia que a própria Samsung aproveitou), permanece o fato de que o projeto do Google consiste basicamente em uma caixa de papelão com dois furos.
Em outras palavras, a empresa ainda não deixou claro como pretende abordar a realidade virtual. Será algo que a empresa utilizará para oferecer novas funções de socialização ou produtividade? Ou será que a empresa focará em jogos e experiências interativas? Ou nenhuma dessas coisas?