sexta-feira, 8 de abril de 2011

Comunicação e Marketing – Do Tradicional ao Digital


Desde a mídia mais remota conhecida, a impressa, em torno de 1.400, até hoje, com a grande rede, passamos por diferentes momentos na comunicação, com os fonogramas, por volta de 1800, o cinema, em 1910, rádio em 1920, TV em 1950 e a internet, com uso comercial, nos anos 80, e agora com os dispositivos móveis.

O maior impacto não foi o surgimento da internet como nova mídia, e sim por ter mudado o comportamento do consumidor e tê-lo transformado em ator principal.
No Brasil isso tem um toque especial, pois os brasileiros ficam mais de 15% do seu tempo navegando em comunidades, sendo que os americanos, para comparar, gastam em torno de 6,5%. Idem para os sites de mensagens instantâneas.

E ao que se deve esse crescimento? Há diversos fatores que explicam isso, como o desejo de pertencimento, a facilidade de acesso, a globalização e a instabilidade nas relações. Com isso as comunidades virtuais surgem como uma fonte de identidade, mesmo que precária.

Além disso, a internet é bastante democrática, pois nela navegam desde crianças até as pessoas da terceira idade, dos mais pobres aos mais ricos, ou seja, é um ambiente onde todos entram livremente, sem preconceitos. Não importa sua classe social ou sua raça, esse é o local onde todos podem ser iguais.
Há no mundo mais de 1,3 bilhões de usuários. 100 milhões de websites, e já foram investidos mais de 20 bilhões em publicidade on line. Há países, como na Inglaterra, em que a publicidade on-line será maior que a off-line em 2009, segundo previsões. Dentre os perfis dos que navegam, a maior parte são adultos, em torno de 70% e a média de quem joga games on-line é de 29 anos. Da classe A, 80% navegam, e das classes C e D, mais de 35%. A maior parte ainda é do sexo masculino. O Brasil é o maior em navegação domiciliar, sendo que o brasileiro fica aproximadamente 24 horas on-line. Em 2007 foram comercializados mais de 6 bilhões via e-Commerce.

Isso demanda dos profissionais de marketing maior criatividade e novas ferramentas. São novos desafios também para as empresas e para as agências. Será necessário acertar nas estratégias de localização do seu público-alvo, tendo em vista que esse está cada vez mais disperso, devido à quantidade de possibilidades de mídia existentes. O grau de dificuldade aumentou, principalmente se falarmos do público mais jovem, pois os adolescentes normalmente estão conectados em três ou quatro mídias ao mesmo tempo. Essa fragmentação se dá pois revistas concorrem com sites, os blogs concorrem com jornais, podcasts com rádios, TV com gravadores de vídeos e celular com internet.

E quais as principais diferenças entre a mídia digital e a tradicional?
· É o melhor canal para atingir as pessoas no horário comercial
· Permite ao consumidor “saber mais sobre o produto/serviço”
· Comprar na hora
· Indicar a um amigo
· Trazer o cliente facilmente para o banco de dados

Para as empresas, o melhor a fazer é usar esses novos meios para aprender mais sobre o comportamento humano, e usar ferramentas colaborativas que façam sentido para se comunicar com seus funcionários, além dos seus clientes.

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