domingo, 14 de dezembro de 2014

Como entrar no mercado de trabalho sem ter experiência?

Todos os dias milhares de jovens se
aventuram a procurar uma vaga no
mercado de trabalho. Seja por necessidade de sustento, por querer a experiência ou por qualquer outro motivo que tenha
despertado essa busca.

Depois de muita procura, conseguem se identificar com algumas, pelo perfil da empresa, pelo curso que fazem na
universidade ou por aproximação com a atividade. E aí vem aquela exigência mortal:
"é necessário ter experiência".
Como se uma faca furasse um saco com dois litros de açaí do grosso, o sentimento de tristeza e agonia é o mesmo. Muitas perguntas surgem na mente desse jovem, impedido de começar sua vida profissional
por falta de experiência:

- Como vou ter experiência se não consigo trabalhar? (comum para aqueles que nunca trabalharam em nenhuma atividade)


- Como posso ter experiência, se estou querendo mudar de área?


Essas e outras inúmeras indagações são sempre permeadas de um sentimento de injustiça e impossibilidade de fazer algo
para mudar aquela maldita frase.
Para ser didático, cabe primeiramente uma explicação sobre o motivo que leva as
empresas a pedirem experiência.

Fato que se baseia em dois pilares: tempo e dinheiro.


Implantar uma unidade, ampliar um
departamento ou inventar uma empresa por si só já é muito estressante, além de extremamente caro do ponto de vista financeiro; por isso ainda ter que treinar
alguém e explicar o básico para o novo empregado demora demais e assim vai atrapalhar o negócio (fator Tempo).

E esse período de treinamento, que pela falta de experiência tende ser maior, vai atrasar a geração de riqueza pelo profissional contratado e consequentemente
a chegada do lucro também (fator
Dinheiro).Mas fiquem calmos, tem solução!
Tudo inicia com uma coisa chamada
comportamento, quem não tem experiência
precisa enormemente ser percebido pela
sua conduta, então a primeira dica é:
comporte-se adequadamente para o que
você almeja.


Muitos me dirão: "então tenho que me
sujeitar ao sistema?". Sim, tem! Até porque
você está querendo uma vaga oferecida
pelo mercado (que muitos ainda insistem
em chamar de sistema em virtude do
socialismo e do capitalismo).


O segundo fator são "pessoas chaves".
Busque pessoas que se relacionam com o
que você quer, seja a empresa, seja o ramo,
pois quase a totalidade das contratações
são facilitadas por indicações pessoais e aí
pode vir a seguinte pergunta: "só que eu
sou muito longe dessas pessoas chaves, não
conheço, como se diz nas ruas de Belém,
gente 'granada'!"


Influência não tem haver só com dinheiro.
Seu professor é uma pessoa chave, as
pessoas mais experientes são pessoas
chaves, se estas não lhe percebem como
um ser com capacidade de ter adições de
conhecimentos e habilidades, você não será
realmente chamado para nada, sei que é
duro mas esta é a realidade.


Um outro ponto a ser analisado é que você
deve desenvolver conhecimentos ligados à
área que você quer fazer parte, por
exemplo se você quer ser corretor de
imóveis, além da parte legal de licenças
profissionais, você deve entender de obra,
de localização dos bairros, de dados de
segurança e isso só se consegue com uma
palavra chamada: Querer.


Ninguém fará isso por você, busque os
cursos na área (mas pode me dizer: "não
tenho grana!") e muitos destes são de
graça. Basta procurar.


Pense muito antes de escolher um curso
técnico ou universitário. Jamais faça o mais
fácil de conseguir a vaga. Curse o que você
quer. Fique atento, também, aos programas
governamentais, de primeiro emprego,
menor aprendiz, verifique os estágios.
Uma dica valiosa: aceite propostas simples,
não se valorize muito nesse momento, o
importante é conseguir a bendita da
experiência, mesmo que a remuneração
seja pouca ou nem exista, mesmo que seja
difícil ir, vá, isso irá fazer você ter algo que
chamamos de moeda de troca.

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