sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Os erros mais comuns em e-mail marketing.



O email é uma das coisas mais básicas que as pessoas fazem na Internet e por isso, criar campanhas de e-mail marketing deve ser bastante trivial, certo? Errado!

É impressionante a quantidade de emails que recebo todos os dias, inclusive de empresas grandes, contendo erros básicos de e-mail marketing. Fizemos uma lista com os erros mais comuns para que sua empresa possa evitá-los. Segue abaixo:

Enviar apenas imagens como conteúdo
O problema de enviar apenas imagens como conteúdo é que boa parte dos serviços de email usam como padrão atual o bloqueio de imagens.  Exigir um passo a mais para a visualização da mensagem (clicar na autorização para exibir imagem) antes mesmo que as pessoas saibam qual é o conteúdo não vai ajudar em nada na conversão.

A solução é usar um código HTML e somente as imagens necessárias (sempre usando o atributo alt, que funciona como uma legenda quando a imagem não é exibida).

Não escolher bem o assunto da mensagem e do remetente
Há quem diga que o mesmo tempo que se leva na produção de um texto deve ser gasto na elaboração do título. Com o excesso de informações a que temos sido submetidos, isso tende a se agravar cada vez mais.

Diariamente temos uma infinidade de posts, tweets e e-mails pra ler e precisamos fazer algum tipo de filtragem. Normalmente são os títulos (no caso dos emails, os assuntos) que servem de base para essa seleção. Se o assunto não for atrativo, mesmo que o conteúdo seja de extrema qualidade, dificilmente chegaremos até lá.

Vale se atentar também para o uso do nome do remetente da mensagem. Muitas empresas usam apenas “marketing”, “nao-responda” e outros tipos de nome que não agregam em nada. Se a pessoa que recebe já tem confiança na sua empresa, exibir o nome da empresa pode tornar a mensagem mais atrativa.

Escolher conteúdo irrelevante
Nosso último envio de e-mail marketing teve uma taxa de abertura de mais de 40% e dentre os que abriram, mais de 56% clicou no link que divulgamos. É um número consideravelmente acima da média da indústria. O motivo para nós é claro: conteúdo!

A base de assinantes poderá ser um ativo de grande importância para sua empresa, desde que bem trabalhada. O email oferece um contato mais profundo que as mídias sociais e pode ser muito útil no construção do relacionamento. Por isso, evite a auto promoção constante e pense em ser relevante para quem recebe.

Em casos de e-commerce, essa relevância pode ser ofertas extremamente personalizadas e baseadas no comportamento do leitor (caso da Amazon). Para empresas B2B, eBooks, artigos, estudos de caso e palestras costumam ser boas pedidas.

Não medir corretamente os resultados
Há quem credite o resultado de uma ação de email marketing às taxas de abertura. O primeiro erro é que a contagem da taxa de abertura é feita pelo carregamento de uma imagem, ou seja, se o usuário abriu o email mas não autorizou a exibição de imagens (como mencionada no primeiro item), as ferramentas consideram que o email não foi aberto. Logo, essa informação não é muito precisa.

O segundo erro é que sua empresa não sobrevive de pessoas lendo seu email. É preciso avaliar o quanto elas realmente realizaram a conversão na ação que sua empresa gostaria (baixar um eBook, realizar uma compra, se cadastrar para um palestra, etc).

Não construir uma base com opt-in (fazer spam)
Esse item já foi exaustivamente comentado por diversos veículos nos último anos e o sentimento é que houve uma melhora geral. No entanto, ainda há muito abuso e até um pouco de “burrice”.

O envio de spam não só é ineficaz, como também é ilegal. Além disso, se muitas pessoas marcam o seu email como SPAM, fica cada vez mais difícil chegar na caixa de entrada mesmo das pessoas que querem receber suas mensagem.

Para complementar, em tempos de mídias sociais, desagradar as pessoas que recebem o email pode trazer muito mais dano à marca do que benefício com a ação.

Ou seja, o e-mail marketing ainda é muito importante e deve ser utilizado, mas é imprescindível que se use uma base construida com opt-in e que o receptor tenha a opção de cancelar a assinatura a qualquer momento.

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