sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O tumblr #ComoFala recria marcas como são pronunciadas.

Quem nunca se enrolou ou não conhece alguém que escorregou na hora de pedir um sorvete Häagen-Dazs, comprar uma roupa da grife Tommy Hilfiger, encomendar um Tupperware ou falar o nome do parque Wet'n Wild? Foi para ajudar os brasileiros na pronúncia de marcas famosas estrangeiras que o publicitário curitibano Gustavo Asth, de 26 anos, decidiu criar o tumblr#ComoFala.
Publicitário curitibano recria marcas famosas para ajudar brasileiros na pronúncia correta (Foto: Divulgação)Publicitário curitibano recria marcas famosas para ajudar brasileiros na pronúncia correta (Foto: Divulgação)
Em pouco mais de 3 meses do lançamento da página, o blog já acumula mais de 145.000 acessos, segundo o publicitário, já ganhou uma fanpage no Facebook e começa a atrair até empresas interessada em parcerias para a divulgação de suas marcas.
“Nasceu meio que como uma brincadeira, não tinha nenhuma pretensão. Me incomodava ouvir as pessoas falando ‘Eipol’ em vez de ‘Épou’ (pronúncia da marca Apple). É comum ouvir até garçons falando o nome da cerveja errado”, conta o publicitário.
As primeiras recriações de marcas foram feitas pelo próprio Asth, que trabalha como redator publicitário em uma agência de Curitiba. Atualmente, o tumblr é mantido com a ajuda do amigo e diretor de Arte Pedro Falcão, encarregado dos layouts das recriações das marcas, que seguem as tipologias originais.
Entre as dezenas de marcas que já ganharam versões ‘aportuguesadas’ estão Subway (Sãbuei), Stella Artois (Stela Artoá), Walmart (Uóumart), Schweppes (Xuéps) e Michelin (Michelã).“No começo era uma lista pessoal, agora recebo sugestões todos os dias”, diz Asth.
A repercussão das recriações já chamou a atenção até de marcas. O publicitário afirma que já foi procurado por empresas interessadas em parcerias para a recriação de suas marcas.
“Estamos em negociação para fechar o que deve ser o primeiro post encomendado. Mas não é esse o nosso objetivo. Para mim o mais válido é a visibilidade que este trabalho me dá como profissional de criação”, diz.
Segundo ele, até o momento, nenhuma empresa reclamou da brincadeira. “As marcas têm levado numa boa. Uma delas até procurou a gente para negociar o compartilhamento da imagem. O que é até um pouco engraçado, pois teoricamente quem teria que pedir autorização seria eu”, completa.

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