De uma grande sala de bate papo onde todo mundo se encontra para passar o tempo a uma gigantesca paisagem cheia de possibilidades variadas de usos. O mundo das redes sociais se transformou muito nos últimos tempos, principalmente em 2014. Apesar de continuarmos usando-as bastante, agora, com os aplicativos e plugins, essas mídias vão muito além de uma lista de contatos para bater papo.
O site ReadWrite fez uma ranking de cinco tendências que moldaram e, em alguns casos, redefiniram nossos usos das redes sociais neste ano. E, como rede social é sobre compartilhar interesses, resolvemos trazer a lista aqui para o blog. Veja só:
1 – Você tem uma nova notificação: Hey! Não se esqueça de mim
As redes sociais estão querendo disputar ainda mais sua atenção neste universo onde, ao mesmo tempo, você está lendo este artigo, conectado no facebook, logado no twitter, ouvindo uma música, acompanhando seu feed de blogs divertidos e… acabou de ouvir uma notificação de
mensagem de alguém encaminhando a última lista de coisas mais loucas de 2014 .
O grande exemplo dessa corrida das notificações é o Yo , uma rede social lançada no Dia da Mentira de 2014 e que manda apenas uma mensagem com a palavra “yo” para os usuários. Outro é a segmentação do Facebook e o Facebook Messenger para smartphones. A ideia é permitir
um uso particionado das várias funções da rede social – no caso, falar com amigos sem ver o feed de notícias – mas, na prática, significa maior disputa da sua atenção durante o dia.
2 – Mandar mensagens ainda é legal
Mesmo com tanta evolução nas formas de interagir usando a rede, o sucesso do Whatsapp pelo mundo é contundente em demonstrar: nós ainda queremos nos comunicar por mensagens. Mesmo com algumas variações práticas – notas de áudio, mini-videos, fotos e emoji – a comunicação
direta via mensagens esteve bem segura no topo das interações preferidas pelos usuários.
Agora, a liderança do Whatsapp não significa falta de concorrência: Snapchat, Line, Viber, WeChat. Essa diversidade, segundo o Readwrite, está baseada nas diferenças comportamentais dos usuários pelo mundo, além de fatores específicos do mercado de cada área.
Como, por exemplo, a preferência de muitos jovens asiáticos de conversarem por emojis e o alto custo de sms na Europa.
3 – Quem não dá assistência, abre espaço para a concorrência
O ano de 2014 foi um período em que o Facebook passou por grandes desafios. Aliás, momentos que chegam a tirar nossa “inocência” em relação à rede. O caso da pesquisa realizada com quase 700 mil usuários que manipulava as mensagens exibidas para saber se era possível deixar aquela pessoa mais triste ou mais feliz e as denúncias de uso dos dados dos usuários para fins comerciais, abriram
espaço para o “Anti-facebook” chamado Ello . Com um quê de “Orkut dos velhos tempos”, a rede social só pode ser acessada por quem recebe um convite e se propõe a ser “simples, bonita e sem anúncios”. Se rede social é lugar de indireta, o sucesso inicial – a se confirmar se duradouro –
do Ello é uma bela cutucada dos usuários na rede de Mark e seus amigos.
4 – O fim dos “pedidos de amizade”?
Se em muitas tendências das redes sociais o Facebook está na crista da onda ou, até mesmo, na vanguarda, está parece ser um pouco diferente. Sites como Instagram, Foursquare e Linkedin estão, cada vez mais, incentivando seus usuários a fazerem o velho “seguir” inaugurado pelo Twitter.
Isso aumenta a possibilidade de conexão entre os usuários das redes, amplia a dinâmica dos sistemas e diversifica a experiência de cada pessoa de forma muito mais simples.
Mas, o melhor mesmo desta tendência é que ela acaba com a ansiedade interminável de esperar alguém aceitar uma “solicitação de amizade” sua.
5 – Escondido é mais gostoso
O surgimento e relativo sucesso de sites e aplicativos como Secret, Yik Yak e Whisper demonstram como os usuários de redes sociais têm a vontade de ser “aquela mosquinha” que vê tudo, mas ninguém a vê. Um quase fetiche antigo – quem nunca ouviu uma história de perfis “fake” de Orkut
que atire a primeira pedra – que têm se mostrado ainda muito vivo em quem navega.
Por aqui, a coisa é mais complexa. A constituição brasileira proíbe o anonimato. Está no artigo V, inciso IV como uma forma de garantir uma liberdade de expressão mais sólida e também de punir aqueles que praticam atos ilícitos anonimamente. Tanto que o Secret foi protagonista de uma
das maiores polêmicas deste ano no mundo dos apps no Brasil e foi banido. Mas, o que podemos aprender é que os usuários estão a cada dia se sentindo ultra vigiados nas redes e que, por isso, estão buscando formas mais seguras de saber o que acontece, sem se expor.
E você? Sabe alguma outra tendência das redes sociais neste ano? Comente e compartilhe sua opinião!