quarta-feira, 1 de junho de 2011

Cuidados no comportamento online dos funcionários.


O público interno da empresa tem Twitter, Facebook, Orkut. Vale orientar a todos, pois é grande o perigo de alguém postar algo inadequado envolvendo clientes e fornecedores.

Se de um lado temos constantes pesquisas e discussões sobre como fazer ou não e quais seriam os comportamentos ideais das empresas nas mídias sociais, de outro temos o público interno daquela empresa.

Também merecedores de atenção, eles são peças fundamentais para que todo o conceito e a construção de relacionamento criados sejam efetivos e atendam a todas as expectativas.

Como dito por Carolina Terra: “A comunicação digital alterou em grande parte a maneira como as organizações se comunicam e se relacionam com seus públicos de interesse”.

E pensando nisto trago ainda para a discussão o post de Marcelo Bazan, onde ele expõe que as agências e profissionais de marketing se esforçam para criar “conceitos geniais, filmes incríveis, ações mirabolantes e impactantes e mesmo quando conseguem, basta um eu não vou poder estar atendendo ou um era o senhor que tinha que ter notado que o combo que era só de tv e internet e não incluía o telefone para botar tudo a perder”.

Percebem a relação entre ambas as citações? As empresas procuram dialogar, criar interação e se aproximar do consumidor. Mas se toda a equipe não estiver a par, não trabalhar em conjunto para poder trazer aquela mensagem ao receptor final o trabalho será em vão. Em “novos” tempos, se um funcionário expor no Facebook ou no Twitter alguma mensagem negativa direta ou indiretamente relacionada à sua atividade também poderá colocar tudo a perder.

Um exemplo já passado foi o caso do então diretor comercial da Locaweb, que logo depois da mensagem que gerou burburinhos entre os usuários, foi demitido. Mas é possível controlar o que os funcionários falam nas mídias sociais? Como evitar crises deste tipo?

Uma sugestão seria o Media Training 2.0 para toda a equipe. Normalmente utilizado para gestão de crises ou eventuais compromissos representativos, esta pode ser uma solução facilmente aplicável.

Mas não se engane ao pensar que são imposições de regras de conduta. Acredito que as empresas nada têm a ver com a vida pessoal da sua equipe. Mas alguns pontos podem ser expostos para que todos saiam ganhando de forma coletiva. Exemplos do que fazer?

Como o próprio caso da Locaweb mostrou: cuidado ao expor o nome da empresa na bio ou nas opiniões. No exemplo, era fácil associar a pessoa à empresa. Existem situações também em que a pessoa coloca no próprio nome de usuário o nome da organização. Mostre o quanto isso pode ser comprometedor até mesmo para ela.

Não citar nomes de fornecedores, clientes ou falar mal da empresa. Se a pessoa que faz parte da equipe faz isso, o que dirá os clientes.

Se o perfil é pessoal, procurar não envolver as questões profissionais nele. Como, por exemplo, tentar resolver por conta própria algum problema pelo Twitter.

Como já colocado, não são leis ou controles de conduta, mas sim precauções para evitar crises. As pessoas vão continuar falando mal de suas rotinas, chefes e afins, mas o peso dessas reclamações dobra quando ela cita o nome do local que trabalha. Pode ser ruim para ela e para a empresa.

Em tempos em que a opinião pública possui valor incalculável é importante observar o que acontece no ambiente interno antes de expor para o externo. Todo o cuidado é pouco e prever crises será uma das atividades mais importantes nestes casos.

Fonte: Webinsider

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