sexta-feira, 18 de maio de 2012

Facebook aposta em Brasil e Índia para crescer.


Segundo rede social, os dois países, junto com os Estados Unidos, são estratégicos para o crescimento de suas operações globais.

Duas das principais economias do mundo emergente, Brasil e Índia, foram eleitas pelo Facebook, junto com os Estados Unidos, como países estratégicos para assegurar a fonte de receita de suas operações nos próximos anos.

“Usuários na Índia, Estados Unidos e Brasil representam as principais fontes de nosso crescimento”, informou nesta semana a companhia em comunicado enviado à Securities and Exchange Comission (SEC), órgão regulador do mercado mobiliário americano.

Com sua oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês), que levantou mais de US$ 16 bilhões (R$ 31,9 bilhões) nesta sexta-feira (18), o Facebook pretende concentrar investimentos nos três países em que o site de rede social tem registrado altas taxas de crescimento.

Ritmo acelerado
Juntos, Brasil e Índia contabilizam, aproximadamente, 90 milhões de usuários na rede social, ou 10% da base total de 901 milhões, segundo dados disponíveis até março de 2012.

Mercado brasileiro
O mercado brasileiro tem sido visto com considerável otimismo pela rede social. No ano passado, segundo um relatório da consultoria americana comScore, o Facebook ultrapassou, pela primeira vez, o Orkut, do Google, como o site de rede social mais acessado do país.

O estudo revela que, em dezembro de 2011, o Facebook registrou 36,1 milhões de visitantes únicos, um aumento de 192% nos 12 meses imediatamente anteriores. Já o Orkut fechou o mês com 34,4 milhões de visitantes únicos, um crescimento de apenas 5% na mesma base de comparação.

Também cresceu o tempo de permanência do usuário no site fundado por Mark Zuckerberg. Em dezembro, cada usuário gastava uma média de 4,8 horas mensais no site, contra 37 minutos em 2010, um aumento de 667%, informou a pesquisa.

Além disso, segundo Tripoli, pesam a favor do Brasil fatores culturais, que acabariam por aumentar o interesse da companhia no mercado local. “Os brasileiros gostam de compartilhar informações e não são tão críticos quanto os americanos e europeus em relação ao que é disponibilizado na rede”, afirmou.

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